17.7.05

Arte

Bom, e como o prometido é devido, aqui vai uma obra de arte:

INTENSIDADE PASCAL
A morte desabou pelo penhasco
Da nossa existência, e morreu.
As nuvens dispersam-se no Horizonte
E o sol nasce mais intenso,
Encobrindo qualquer sombra tardia
Que se aventure em tal Claridade!
As almas do mundo tocam afinadas
As trombetas da Vida que se levanta:
Qual dança dos contentes da Páscoa;
Qual vinho inebriante de Esperança
Escorrendo pelas gargantas da festa!
Aumentam os embriagados do mistério,
Que no prazer do saciável Eterno
Dançam uns com os outros
A mágica Valsa dos perdoados.
- Celso Santos -

1 comentário:

Dilbert disse...

Pôxa João :)
Estás mesmo adiantado no tempo eheheh...
Ainda falta um pouquito para a Páscoa...
De qualquer modo o Poema é óptimo e eu não conhecia.
Um abraço e até já...